Dosificador x Eletrônica

Colegas:

Quem tem opiniões bem embasadas a respeito das vantagens e desvantagens da injeção com dosificador, quando confrontada com a injeção eletrônica pura?

Abs,

Tufi

O interior é creme ou preto?

o mundou do motor a combustao mudou apos o aperfeçoamento da injeçao eletronica.
e uma volta sem fim.
todas as vantagens para a eletronica(emissao de poluentes,rendimento,facilidade de manutençao,etc,etc).
nao encontro vantagens do dosificador.......

Caro Tufi, acho que se compararmos carros de mesma época, fica questão de gosto. Eu particularmente evitei as com dosificador mas o Maluhy me comentou que gosta e é fácil de manutenção depois que se aprende. Agora, carros diferentes com anos diferentes, vale o que o Xenon disse...

O Maluhy gosta porque é reparador.... hahaha...

Eu fujo de dosipifador e suspensões pneumáticas/hidropneumáticas....

O Alan gosta porque é fuçador :scratch:

Este tópico pode ficar longo.

Injeções K/KE são mais uma das maravilhas tecnológicas dos
meus ancestrais.

Como muito acontece em equipamentos sofisticados, este sistema não é
pra qualquer um “d’xa comigo” e sim para conhecedores, como Philip, Maluhy e EU

Uma KE bem calibrada passa por qualquer controle de poluentes
e o custo de manutenção é comparativamente baixo. E a grande maioria dos
problemas relacionados com os DOSIFICADORES não advém do mesmo.

Caso tenham problemas, consultem os especialistas :pos:

Obrigado! O interior é preto e o carro tem 60.000 km.

Sendo 93, tem injeção KE, com o tal "dosipifador". Funciona muito redondamente mas, às vezes, após ficar parada vários dias, e após pegar muito bem, se desligada, resolve ter dificuldades para pegar de novo. Já revi vários componentes suspeitos eventuais, como mangueiras - tudo está muito bom e novo. As bombas de gasolina geram pressão excelente.

Uma vez o Ulysses deu-me uma cópia de um livro da Bosch, muito bom, a respeito das injeções. Vou lê-lo. De todo modo, para quem desejar explicações mais simples, eis um texto relativamente curto e bem didático:

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Espero que, após um bom período de estudos, eu possa tentar aproximar-me dos elevados conhecimentos do Maluhy e do Alan.

Abraços jetrônicos,

Tufi

Eu não sou um bastião da injeção eletrônica, mas vamos lá: no início, quando se começou a usar sistemas de injeção não havia muita coisa que se pudesse fazer para contornar a falta de "inteligência" dos primeiros modelos.

A coisa estava mais para eletro-mecânica que para eletrônica. Com isso, eram necessários componentes que simulassem da melhor maneira possível algo que ainda não tinha sido inventado: memória programável. Daí a profusão de atuadores, dosificadores e quetais. Tudo "programado" para funcionar sob determinados parâmetros fixos cujos limites de variação consistiam em molas, comprimento de braços, parafusos, etc.

Como o Alan disse, se bem mantidos funcionam muito bem dentro do que foram projetados. Contudo, não dá para comparar com os sistemas digitais, esses sim capazes de armazenar grande quantidade de dados, analisar em tempo real as variações de solicitação e mesmo se adaptar ao estilo ou necessidade do motorista. Além, é claro, de poderem ser facilmente reprogramados conforme a necessidade (um mesmo motor utilizado em vários veículos, por exemplo).

Além disso, permitem a integração de diversas funções num mesmo módulo (controle do câmbio, piloto automático, comp. de bordo) economizando peso, espaço e manutenção. E mais: podem integrar tb outros aperfeiçoamentos tecnológicos como comandos e coletores variáveis, pressão de turbo e por aí vai.

E tanto quanto os sistemas mas antigos, tb não são para qquer um mexer, é preciso saber o que se está fazendo.

Enfim, os sistemas mais antigos são isso mesmo: antigos. Valem pela sua perfeição dentro do contexto em que foram projetados, valem pelo prazer de ser mantidos em funcionamento até hoje, valem pelo avanço que trouxeram em sua época tendo em vista os recursos disponíveis. Em termos de eficiência não fazem frente aos sistemas atuais, assim como os sistemas atuais tb não farão frente aos sistemas que estarão sendo usados daqui a 20 ou 30 anos.

Abraço!

Em termos de desempenho o CIS é mais eficiente (full group e um bocao admitindo ar), em termos de consumos nao, em emissoes se vc fizer os ajustes pra lambda menor que 1 fica ok,mas aí o desempenho cai, nesse ponto os sistemas digitais conseguem um equilibrio melhor e constancia na regulagem, mas falando em MB, um bico injetor de C180 custa 700 reais,um bico mecanico 170 reais, um dosificador novo custa 8000 reais,uma central de C180 12 mil reais , e CIS nao tem chicote projetado pelo cramulhao,hahahahahaha

Obs: achem um motor 2.3 16v aspirado sem variador com 188cv.........

Quantos tesouros no carro!

Se eu desmonstar minha C180 e vender as peças consigo uma C200 zero???

Krycek,

Obviamente sim. Se voce desmontar sua C180 e vender as peças usadas como novas por preço de novo na concessionaria, eu estou certo que voce compra muito mais do que uma C200. Só de motor e cambio de um pequetito motor como o C180 sao 58 mil reais no motor completo. Dai adicione caixa de cambio mais 25, modulos uns 5 cada um, airbag mais uns 14, dentre outros ludicos componentes.

Se isso fosse balela nao existiria desmanche de carro e gente que vive disso. Por outro lado eh obvio que voce nao conseguirah vender por preco de novo peça de um carro usado, ainda mais uma W203 que tem de monte por ai. Se voce tivesse uma asa de gaivota zero, talvez ateh fosse o caso, mas dai certamente voce nao obteria de volta o valor de uma asa de gaivota zero picando-a.

Resumo, o unico tesouro mesmo que o carro tem eh a tua paixao por ele e teu prazer. Isso nem Mastercard compra!

Injeção eletrônica pra mim é grego. Mas carburadores é comigo mesmo! :D

Ah, que absurdo os preços da MB Brasil, não? Chega a ser patético. Uma vez um pequeno módulo eletrônico da minha C200K parou de funcionar. Na época o carro era da minha mãe. Na concessionária estavam pedindo 2.500 reais. Por sorte eu estava em uma feira em Frankfurt. Ela pediu para um mecânico amigo nosso me passar o código da peça poe email, fui na concesionária e paguei 96 Euro pelo módulo.

Acho que a MB Brasil e o Governo Brasileiro ficam disputando entre si pra ver quem consegue enfiar mais a mão no bolso do consumidor. A MB trabalhando com um lucro astronômico ou o governo taxando incoerentemente tudo o que é consumido por aqui....

R$5.700 da W203.

E o cara falou q da W220 é 18mil.

Só a lata!

e eu quero ver o custo proporcional de restauração das MB mais novas daqui há 20 anos em comparação com a minha 125 ou 30 da 107

Caros colegas mercedeiros,
para quem já cansou de passear de plataforma, ou pagar micos em semáforos, segue a minha dica: uma Full Tech Pro 400, que na minha SL300 24V ficou um canhão, além de ficar parada um mês e ligar do lado de fora do carro. "Dosipifador" é coisa de masoquista.

Prezado LEO,

voce poderia dar maiores referências da adaptação que vc sugere?

Grato

Caro Alan

É relativamente simples, adquira uma injeção digital Fuel Tech, pode ser a Pro 200, 300 ou 400. Retire o dosificador e bicos injetores originais, deixe a borboleta do acelerador e o sensor de posição da mesma. Refaça a furação no coletor de admissão e instale os bicos elétricos, aproveite o sensor de fase e o sensor do distribuidor. Se não der faça uma roda fônica, instale os demais sensores que são todos da linha nacional e pronto. Programe a seu gosto, você tem memória para 5 programas diferentes: performance, economico, valet, etc.

Vc fez isso nos seus carros? Algum preparador em especial ou vc tem oficina?

Por favor, conforme edição do administrador, não escreva com letras maiúsculas.

É "Fuel Tech" e realmente funciona muito bem.

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Prezado Leo,

lendo seu relato talvez não seja tão simples assim. A própria roda fônica teria que ser projetada para que os passos "casem" com o tempo do motor. Enfim, dê mais detalhes do que foi necessário fazer no seu carro: em qual delas você instalou? Foi preciso a roda?

Mais uma coisa: por favor, leia e respeite as regras do Forum:

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Não se deve escrever todo o texto em maiúsculas. Em caso de reincidência você será advertido.

Um abraço e obrigado pela compreensão!

Conheço esta e outras adaptações.



1) continuo insistindo na originalidade das MB onde possível e sem paranóias;



2) continuo achando que injeções mecânicas K/KE-Jet são excelentes sistemas, contanto quer calibrados em seu padrão;



3) estes sistemas tem mostrado que aceitam regulagem para 25% (ou mais) de álcool e seus componentes internos não são atacados!



4) Para tais sistemas de injeção serem condenados definitivamente precisa muito!



5) em ultima instancia substitui-se dosificador por peças usadas do mercado americano a preços razoáveis ou por sistemas recondicionados



6) a adaptação sugerida e outras equivalentes não saem por menos de R$ 6K



7) não acredito que a mesma forneça ganho de potencia e eficiência equivalentes



8) as injeções mecânicas bem reguladas atingem níveis exigidos de emissões (como eu e outros aqui já demonstraram) de motores com tecnologia dos anos 90 (no Brasil)



Para me convencer do contrario, aguardo maiores detalhes e custos sobre a adaptação sugerida, bem como os ganhos obtidos

Eu jamais compraria um carro com essas modificações. Independente de funcionar de forma satisfatória, acaba com o carro no mercado.

Concordo com o João neste ponto...Uma SL, seja qual for o modelo, 107, 129, com esse tipo de modificação perderia muito do seu apelo mercadológico...

Isso serve para projetos by Maluhy,como aquela 300TE de 20 paus que o Rusche vendeu, era meter uma M104 3.2 com uma Fuel Tech, viria uns 240cv ,junto com a cx mecanica iria ficar uma camionete bem rapidinha ,agora pegar um carro 100% original e digamos,diferenciado como uma SL seria baixar muito o valor de venda..... [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Mas tem aquela SLC que estava sem motor ( considerando inteira, só ouvi, não ví..). Comprando só o motor original, sem injeção, ter-se-ia uma opção interessante e barata...

Projeto para brincar, sem valor comercial... mas que ia andar bem, ia...