Primeiras impressões após 400 km no novo classe C 200 Avantgarde 2015

Ilustres confrades, permitam-me compartilhar minhas primeiras impressões, após rodar quatrocentos quilômetros (80 % em rodovias), com meu recém-adquirido C 200 CGI 2.0 Turbo Avantgarde zero km. Trata-se do meu oitavo veículo da marca e minha expectativa era grande, já que estava saindo de um classe E 350 2010 e temia perder em conforto e desempenho. Mas, para minha alegria, o novo classe C surpreendeu: trata-se, na minha opinião, de veículo excepcionalmente confortável, com bom desempenho aliado a baixo consumo e emissões ( fez 8,0 km/l na cidade e 14 km/l na estrada, rodando a 110 km/h, duas pessoas e 20 kg de bagagem, usando gasolina premium e ar condicionado ligado em todo percurso. Considerando os mais de 1500 kg em ordem de marcha com duas pessoas, tal consumo é magnífico!). Observei que o computador de bordo acusou consumo dez por cento menor que o real. Seria por causa da adição de etanol à gasolina? Achei a direção direta interessante, mas menos confortável do que o E 350, que pertence, frise-se, a uma categoria superior. Os assentos, talvez por conta do MB-Tex, muito bonito e prático, parecem um pouco quentes, o que acarreta algum desconforto. Escolheria os de couro natural. Aliás, a propósito do assento traseiro, me ressenti da ausência do apoio de braços, inexplicavelmente retirado, já que que não subtrai espaço a eventual terceiro passageiro e é item de conforto indispensável em viagens. A tecnologia embarcada é espetacular, mas observei uma contradição que deve ser alvo de reflexão do fabricante. O Manual do Proprietário em brochura não fornece todas as informações necessárias ao manuseio dos equipamentos do veículo e as informações no Tablet são lentas e nem sempre esclarecedoras ou intuitivas. Normalmente, creio, é nos momentos ociosos que resolvemos ler o manual e, infelizmente não dá pra levar o carro para o sofá... Não há o que comentar sobre qualidade, acabamento, elegância, segurança e tudo que se espera de um automóvel dessa categoria. Creio que o Intelligent Light Sistem, equipamento de altíssima importância para a segurança nas estradas e só disponível na versão C 250 deveria ser de série, ainda que elevasse um pouco o preço do veículo. Consideraria também incluir opcionais disponíveis na Europa e Estados Unidos, que incrementam bastante o conforto - como o Distronic Plus -, ainda que sob encomenda. É que os clientes da marca são em regra exigentes e não parece razoável não disponibilizar, a quem pode pagar, tais equipamentos que, para além de aumentar o conforto, significam segurança e já estão disponíveis em modelos mais baratos de outras marcas. Até breve, quando postarei novas impressões sobre esse modelo. Estou às ordens dos companheiros para qualquer esclarecimento que puder fazer. Obrigado pela atenção.

Bastante esclarecedora sua descrição da nova estrela.
De resto,é só curtir e muito.
Parabens pela nova aquisição.

Interessante a participação do confrade discorrendo sobre as impressões da 205, mas sem dúvida, mesmo com a reestilizacao da classe "C", a diferença para a classe "E" ainda é e certamente continuará sendo grande.

Parabéns pelo carro, mas não trocaria uma E350 2010 por uma serie C nova de jeito nenhum!

8/14Km/l que ainda melhorarão, afinal após alguns milhares de quilômetros haverá "amaciamento" do motor...

Quanto ao ILS, é uma pena não oferecerem nas outras versões, já o Distronic não vir para cá é por conta da péssima sinalização horizontal de nossas vias, que talvez fizessem o sistema funcionar de maneira errada.

Abraços e curta muito sua estrela!

Muito bacana sua iniciativa e experiência muito enriquecedora.
Tenho um w205 C250 e muito do que você falou também compartilho da minha.

Confesso que não trocaria uma E250 10 por uma C200 15, mas ai vai de cada um. Ambos são carros excelentes e bem bacanas.

Parabéns pela compra!

Grato pelas congratulações dos companheiros. Estou apreciando bastante o modelo C 200 Avantgarde 2015. Quanto à troca de modelo de classe superior por outra menos sofisticada, explico: é que aprecio mudar de modelo, novos e usados, e como a experiência é quase sempre satisfatória, independe a ordem dos fatores, que ficou assim: E190 1988, 300CE 1988, SLK 230 1999, C280 Elegance 1998, C 180k 2007, CLS 500 2006, CLS AMG 63 2009, E 350 Cabriolet 2010 e, finalmente, C 200 Avantgarde 2015. Todos são muito agradáveis de conduzir e feitos com esmero e qualidade . Às vezes perde-se um pouco em potência, mas ganha-se em tecnologia e modernidade. Em outras ocasiões, ganha-se no charme ou na elegância, ou na praticidade e no desempenho. Aliás, nos EUA e na Europa vêem-se modelos das décadas de 40, 50 e 60 como novos, são extremamente confortáveis  e valem centenas de milhares de dólares. Ao companheiro Rafael M esclareço que o Distronic já está disponível no CLS 63 AMG e funciona perfeitamente.

Confrade, bem oportunos os seus relatos. 
Com relação ao acabamento, acredito que o MB-Tex é mais prático para manutenção, limpeza no dia-a-dia em relação ao couro natural, a absorção de calor do ambiente acredito que é praticamente a mesma em ambos materiais atuais, ou não?
Agora a falta do apoio de braço no banco traseiro que creio vem de série nas E, realmente é um detalhe que faz falta para a comodidade do passageiro.

Muita experiência em diversos modelos e épocas da estrala! Muito bacana!

É mesmo hein Pedro, dá quase para formar uma linha do tempo com as estrelas que o Confrade Entusiasta já teve, legal isso. 
Pedro, na sua C250 o acabamento dos bancos é MBtex também?

Entusiasta, não deixe de aparecer no próximo encontro no 3 Potes ou no Posto! Quero conhecer a nova estrela!

Um abraço e muitas felicidades com ela!!

Olá meu amigo, parabéns pela compra da c200. Por acaso você conseguiu instalar a câmera de ré e tv. Se sim, o serviço foi em concessionária? Qual o valor? Desde já agradeço.

Elias,

Não. É couro mesmo. 
Acho que MBtex só na C180 e C200.

Com o tempo ela fica com aquele cheirinho de luxo. hehehe

A minha é nova, então ainda não tem. Mas na minha 250 2012 quando eu ficava uns dias sem andar, assim que abria a porta subia aquele cheirinho característico das mercedes.