Mercedes-Benz Classe X é flagrada em São Paulo

A Daimler está preparando a chegada da picape Mercedes-Benz Classe X ao mercado brasileiro. O modelo vai atuar no segmento médio junto com as irmãs Renault Alaskan e Nissan Frontier, esta última já presente no mercado brasileiro.

A produção vai ocorrer em Santa Isabel, Argentina, onde a Renault investiu US$ 700 milhões para atualizar a fábrica no sentido de produzir os três modelos. A Mercedes-Benz Classe X flagrada pelo leitor Luiz Farias, na rodovia Ayrton Senna, sentido interior de São Paulo, não portava disfarces e nem camuflagem.


De acordo com o visual apresentado, no caso a grade com barras duplas dotadas de elementos vazados, bem como protetor central no para-choque em tom de cinza, a Mercedes-Benz Classe X é da versão Power, podendo ser a X250d, apesar da ausência de alguns elementos presentes nesse pacote, tais como estribos laterais e barras no teto, por exemplo.

A Mercedes-Benz Classe X flagrada, no entanto, estava calçada com rodas de liga leve aro 18 polegadas, faróis de neblina com moldura cromada, maçanetas e frisos das janelas com o mesmo acabamento, assim como o para-choque traseiro, que ainda portava engate para reboque.


Como se pode ver, a Mercedes não faz questão de que a Classe X fique oculta aos olhos alheios e a exibe tranquilamente em uma via de alto movimento de veículos. Aqui no Brasil, não será estranho vê-la em versões mais simples, tais como as X220d ou X250d sem as opções Progressive e Power.

Isto porque a marca alemã tem enorme tradição no segmento comercial, assim como no segmento de luxo. Por conta disso, a Classe X pode atuar bem tanto na gama de acesso quanto no topo de linha, onde a X350d vem com motor V6 3.0 de 261 cv e 55,9 kgfm, indo de 0 a 100 km/h em 7,9 segundos com câmbio automático 7G-Tronic de sete marchas, o mesmo da Nissan Frontier e Renault Alaskan.


Por ora, ela não possui versões com cabine simples, embora haja opção de tração 4×2, o que não deve ocorrer por aqui, mantendo-se inclusive apenas propulsão a diesel, como a rival Amarok. Para isso, existem as versões X220d e X250d com 163 cv e 40,9 kgfm ou 190 cv e 45,7 kgfm, que podem ser manual de seis marchas ou automática de sete.

Com a Mercedes-Benz Classe X atuando de forma mais abrangente, já que dificilmente veremos as irmãs com motor V6 3.0, então a Alaskan pode atuar melhor no segmento de entrada com versões como chassi cabine, enquanto a Frontier fica num patamar mais intermediário, mantendo sempre a cabine dupla. Das três marcas, a Mercedes deve ser a que mais atrairá a atenção dos clientes, sejam particulares ou frotistas.

Fonte: NotíciasAutomotivas

Bom dia,

Será que alguém já consegue informar se esta pick-up será vendida nas concessionárias Mercedes de Caminhões ou de Automóveis?

Creio que a escolha do ponto de venda vai determinar inclusive os preços praticados pela Mercedes, que com certeza não terá vida fácil devido ao grande número de opções existentes.

Cordialmente,

Raposo

Raposo,

Até onde sei, nada ainda resolvido mas os rumores indicam que será em concessionárias mesmo. A MB Caminhões tem por prática vender veículos ditos "pesados"

Grande Betinho,

Eu realmente espero que a Mercedes não invente de vender camionetes nas revendas de carro. Elas não estão preparadas para isso.

Algumas não possuem nem elevadores adequados para levantar as 2 Ton que estas pick-ups deve pesar. Sem falar da mão de obra, que não está treinada para mexer com Diesel.

Aqui em Brasília quando fui perguntar qual era a pasta que eles utilizavam para instalar as velas aquecedoras da ML 350 Diesel recebi uma cara de espanto e uma resposta - que pasta?

Fui na seção de peças e acabei descobrindo que a pasta de montagem das velas aquecedoras não constava no catálogo da Mercedes no Brasil. Achei isso incrível.

Para os colegas que estão lendo este post e desconhecem o assunto, a pasta de montagem é uma espécie de graxa especial que é colocada em volta das velas aquecedoras. Sua função é formar uma espécie de película em volta da vela, permitindo sua posterior substituição futura. Caso não seja montada com pasta, a vela corre o risco de travar e quebrar dentro do cabeçote do motor quando for retirada. Eu acabei importando a pasta.

Enfim, o mercado Diesel é bem diferente do mercado a Gasolina, e a Mercedes Diesel sabe muito bem disso, quando perdeu a liderança do segmento alguns anos atrás.

Abração,

Raposo

Uai!
Mas, as concessionárias já atendem carros a diesel. GLK e ML
E os elevadores devem levantar carros com mais de 2 toneladas.
Meu carro pesa mais que 2000 kg.

:cagandoderir:


Concordo que a gente vê de tudo (ou e nada) em algumas CSS da MB.

- Balanceadora de roda que não aceita medida de pneu acima de 255 (no meu, uso 295)
- desconhecimento que o parafuso para troca do fluido do diferencial deve levar também um selante antes do reaperto.
- O caso dos elevadores tb é típico. (alguns esbarram no problema de altura total)

Passei por isso com meu carro, que talvez tenha sido o primeiro no Brasil e certamente o primeiro no RJ.
A partir da venda e cadastro no RJ, foi formada uma turma com vários funcionários de diferentes CSS, para fazer curso na MB.

Uma coisa é certa....sempre um veículo novo no portfólio traz alguns aborrecimentos e desconhecimentos.

Forte abraço

PS.: rxavier....tem certeza do peso do teu carro ???? O meu é de 1780kg....que me lebre, só a Classe S pesa mais que 2 ton

rxavier escreveu:Uai!
Mas, as concessionárias já atendem carros a diesel. GLK e ML
E os elevadores devem levantar carros com mais de 2 toneladas.
Meu carro pesa mais que 2000 kg.

Ola @rxavier

Lembre que caminhonete é um veículo cujos donos fazem alterações nas caçambas: ambulância, camper, chegam carregadas na concessionária,  removem a carroceria e colocam outra e etc. Além disso são compridas, muito mais sujeitas a um movimento de balanço. Elevador de 2T não dá. 

Já vi em concessionarias Chevrolet elevadores de 3 colunas específicos para as S10. A Toyota e a Ford possuem elevadores que aceitam as respectivas caminhonetes.

Não são todas as Concessionarias Mercedes que possuem esses elevadores. Vão ter que trocar, mas esta é a parte fácil. Complicado será a mão de obra.

Em relação a ML e GLK, tenta conseguir uma informação sobre a bomba injetora ou sobre os bicos em uma concessionária Mercedes. Você vai acabar recorrendo a um b o m b i s t a , igualzinho se faz nas demais fábricas.

De qualquer modo vai ser divertido ver como a Classe X se comporta no tradicional cabo de guerra. Creio que a atual vencedora é a L200.


Cordialmente,

Raposo