Mercedes Benz SLS -um passeio em Nurburgring

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Mensagem por Starfan Sex 14 Ago 2009 - 18:35



Uma volta no famoso circuito com o novo ícone da Mercedes Benz:

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Mercedes Benz SLS -um passeio em Nurburgring Empty Re: Mercedes Benz SLS -um passeio em Nurburgring

Mensagem por Convidad 4 Sex 14 Ago 2009 - 21:46



Pelo video dá pra notar que vai ser um foguete.... carraço.
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Mensagem por walter paiva Dom 23 Ago 2009 - 21:06



Muito bom este video, principalmente por esta pista de 22 km de extensão.
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Mensagem por walter paiva Dom 23 Ago 2009 - 21:09



Nürburgring Nordschleife

A mais desafiadora pista do planeta
O circuito tem vinte e dois quilômetros por volta. São 170 curvas, tanto de alta como de baixa velocidade, num sobe e desce alucinante e longas retas de esgoelar o motor. São 300 metros de desnível entre seus pontos mais alto e baixo. É considerado o circuito mais completo. Ali é o parâmetro. Só quando o novo Corvette fez bons tempos nessa pista foi que a GM considerou que o carro estava acertado. Ali é que se confirmou a superioridade do novo Porsche Cayman sobre o Carrera, pois, mesmo tendo menor potência fez melhores tempos que o irmão maior.Mercedes Benz SLS -um passeio em Nurburgring Veneno256a
A pista nasceu assim: desde 1903, quando um Mercedes 90 hp venceu o Troféu Gordon Bennet, o automobilismo tornou-se um esporte importante para a Alemanha. A indústria dos automóveis crescia, e demandava uma pista de testes, assim como a população desejava um bom circuito de corridas, pois, até então as corridas eram de cidade a cidade, tal qual um rali, e assistir uma corrida era ver só por uma vez os carros passarem pela estrada e sumirem.
E assim surgiu a idéia de construírem uma pista, porém, veio a 1a Guerra Mundial e a coisa ficou no esquecimento. Já havia Brooklands na Inglaterra e Monza na Itália, além de Indianápolis nos EUA. Então, em 1921, Konrad Adenauer – político de Colônia e posteriormente o chanceler alemão responsável pela organização da recuperação do país no pós 2a Guerra – estimulou a construção do autódromo de Nürburgring, justamente para desenvolver uma região que era economicamente fraca, a região das montanhas Eifel.
A pedra fundamental foi fincada em 1925 e lá trabalharam 2.500 operários. Em junho de 1927 foi inaugurada e em julho foi realizado o Grande Prêmio da Alemanha. Caracciola ia vencendo quando teve problemas mecânicos e assim Otto Merz foi o vencedor da primeira corrida ali realizada. No GP da Alemanha de 1928 Caracciola venceu. Em 1929, Louis Chiron, com o Bugatti. Em 1930 a depressão econômica foi tão forte que suspenderam a corrida. Em 1931 Caracciola voltou a vencer, dessa vez com um Mercedes SSKL, de 7,1 litros. Em 1932 voltou a vencer, com um Alfa Romeo P3. E aí vieram os Auto Union, motor central, projeto Porsche, que venceram seguidas vezes. De qualquer modo, foi uma pista inicialmente dominada pelos carros alemães. E não foi à toa, pois Hitler injetara uma bela grana nessas duas equipes com a intenção de elevar a moral alemã e desenvolver tecnologia.
Mas teve um ano diferente: no GP de 1934 os alemães não contavam com a maestria de um italianinho baixinho, feio e macho pra burro: Tazio Nuvolari. Ele entrou com um Alfa Romeo da equipe Ferrari (como sabem, Enzo começou fundando a equipe Ferrari que corria com carros da Alfa, para depois fundar sua própria fábrica de carros de corridas). O Alfa de Tazio era um carro ultrapassado, com um motor pequeno aumentado para 3,2 litros, enquanto os alemães tinham motores muito maiores e muito mais potentes. Os Auto Union, por exemplo, usavam motores V12 de 4,9 litros com quase 500 cv. Hitler estava lá, crente que os carros alemães ganhariam, para glória e gáudio do Reich, e mais 300 mil fanáticos espectadores.
Time da Mercedes: Caracciola, Fagioli, Brauchitsch, Lang. Time das Auto Union: Rosemeyer, Stuck, Varzi, Pietsch. Nas primeiras 9 das 22 voltas, Tazio maneirou, só não deixando os líderes se afastarem, e foi quando começou a pressionar. Na 11a volta conseguiu liderar, e foi quando vieram as paradas para troca de pneus. Os alemães trocaram rapidíssimo, enquanto os italianos enrolaram barbaridade. Tazio ficou fulo da vida por voltar lá atrás e partiu feito louco. Papou Caracciola, Stuck e Fagioli como se fossem novatos, porém Brauchitsch ia longe, 1 min e 27 seg. adiante. Faltavam sete voltas para o final. Tazio foi batendo recorde atrás de recorde e baixando a diferença. Brauchitsch apavorou e tentou fugir, maltratando o carro. Tazio baixou a diferença para 30 seg. a uma volta do final. Quando faltavam sete quilômetros para a linha de chegada, estourou um pneu traseiro do Mercedes de Brauchitsch e Tazio cruzou sossegado em primeiro lugar. Vexame pros potentíssimos alemães. Glória de Tazio, o melhor piloto de sua época.
Mas Rosemeyer deu o troco em Tazio no GP do ano seguinte, quando choveu forte a corrida toda. Rosemeyer conhecia a pista com chuva, pois lá havia corrido várias vezes de moto no molhado. Os outros, não. Ele era 30 seg. mais rápido por volta. Ganhou, chegando dois minutos à frente de Tazio e seis minutos do terceiro lugar.
Pois é, por essas e outras Nürburgring Nordschleife atingiu a fama que tem. Outras? Juan Manoel Fangio e seu Maserati 250 F em 1957, com uma vitória similar sobre os Ferrari de Collins e Hawthorn. Jackie Stewart em 1968, quando debaixo de chuva torrencial e nevoeiro chegou quatro minutos à frente do 2o lugar.
A pista de 22 km foi proibida para GPs a partir do feio acidente de Lauda na década de 1970. Afirmaram que era muito longa para uma rápida assistência do socorro. Não fosse isso, na certa o Senna teria posto por lá sua assinatura...

Fonte:
http://www.primeiramao.com.br/Editorial/superauto/editorial_veneno256.asp
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Mensagem por walter paiva Dom 23 Ago 2009 - 21:35



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