SLS que caiu no rio...

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Se sua noiva te diz: "não é você, sou eu", já sabe o que isso significa. E se um vendedor de automóveis te fala: "Seu carro caiu do barco", também deve saber do que se trata. A explicação sobre a demora na entrega de uma unidade encomendada tem sido uma das mais comentadas entre as histórias ligadas ao mundo automotivo.

Mas, às vezes, os carros caem realmente dos barcos. Esta é a história de "Asas Molhadas", o Mercedes-Benz SLS AMG que caiu no Rio de la Plata, na Argentina.

O feito aconteceu em junho do ano passado, mas apenas agora as fotos do resultado do acidente foram reveladas. Três conteiners de um navio cargueiro cairam nas águas do Porto Ensenada, na província de Buenos Aires. Dois levavam equipamentos eletrônicos e um, o Mercedes "Asas de Gaivota", que se vê na galeria acima. 

A operação de resgate demorou mais do que o previsto e o conteiner em que estava o carro ficou dentro d´água durante cinco dias. Quando conseguiram tirá-lo do rio, a cena depois de ter aberto o compartimento de carga foi trágico: a água e o barro entraram em todos os cantos do SLS.
Apesar das fotos não mostrarem com clareza, trata-se de um exemplar branco, o que é raro para um carro exótico e caríssimo. Na Argentina, existem apenas 18 SLS e as últimas três unidades em estoque custam US$ 710 mil (em torno de R$ 1,6 milhão numa conversão simples).

O cliente que comprou o carro nunca o recebeu. E a companhia de seguros disse que o esportivo teve perda total. Nem sequer foi retirado do porto para não ter que passar pelos trâmites aduaneiros.

Mas o carro foi limpo o máximo possível e os técnicos da Mercedes-Benz, inclusive, conseguiram fazê-lo andar, depois do SLS ter ficado cinco dias secando ao sol. Garantem que o V8 6.2, de 571 cavalos, funcionou, mas pela quantidades de luzes e sinais de advertência ligados no painel houve danos irreparáveis na parte elétrica. 

Então, o SLS voltou para a Alemanha para ser desmontado por completo, apenas por uma questão de curiosidade científica. O laboratório de Affalterbach (Alemanha) ficou com mostras do barro do Rio de La Plata. 

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Os argentinos estao azarados mesmo...

A gaivota foi pescar nas profundezas.............(horrível essa !)

Nada que um pincel e grande paciência não resolva.

Foi sem querer. Não deu em nada.

Que dó.

Nos idos de 97, minha w202 96 submergiu na garagem do prédio, naquele esquema de boiar e a tampa do portamalas arranhar no teto da garagem. Junto com ela, 3 jags de um vizinho e alguns outros carros bacanas. Só os jetskis sobreviveram.

O carro foi para a Divena de diadema de plataforma (nao havia css de autos em santos na época) e ficou por 2 meses, com um custo de reparo que dava para comprar 2 populares novos. Voltou como era, perfeitinha, sem cheiros, sem panes elétricas, sem nada. Com medo, o carro foi vendido a toque de caixa.

Vi o carro rodando por muitos anos ainda. A diferença é que era uma c180, nao tinha quase nada de eletronica, rssrrsrsr.

abs


abs

Mau71,

O grande problema é exatamente a eletrônica.
Algumas placas de circuito vão pro brejo.

Para vcs terem idéia, fui informado que a CLS63 tem "só" 32 microprocessadores que vão desde motor até memória de bancos.

Já se foi o tempo que tudo se resolvia assoprando o giglê e limpando o platinado (  :P  )

R.I.P  :(

Com certeza... quanto mais eletronica "pulverizada", menor a chance.

Na verdade, isso é a unica coisa que me incomoda em mb's, a descentralização de módulos, que ficam espalhados pelo carro, centenas de conectores, etc. Ha muitos anos que a integração e customização de processadores e circuitos deixou de ser bicho de sete cabeças. Montar uma cpu com vários módulos integrados facilitaria bastante a manutenção e a estabilidade mas essa pulverização é característica européia e americana. No extremo oposto temos os japoneses e coreanos, fazendo módulos all in one ha um bom tempo. 

A integração maior por um lado te faz jogar fora um módulo com 300 funções que deu defeito em apenas uma, mas a produção em escala diminui bastante o custo, então acaba dando na mesma.

abs

SLS Nemo, interessante que a MB usou-a para inspecionar e aprovar a qualidade do veículo, entretanto dificilmente vai para as ruas novamente, abs.

A verdade é que esta eletrônica é muito cara... Um módulo qualquer possui um preco surreal se comprado nas CSS...
Deveriam ser mais acessíveis devido à popularização, afinal a Bosch, Siemens, VDO, Jaeger, Magneti Marelli, fazem módulos desde o Uno até a Ferrari, ou seja, a materia prima é a mesma.

Nossa, R.I.P.

Pô... até hoje a SLS num aprendeu a nadar.... os deuses de Affalterbach estão desmanchado para aprimorar a suas capacidades náuticas...