Avaliação - Smart Fortwo Brabus Xclusive

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Mensagem por Classe A Qua 21 Out 2009 - 10:46



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Versões de carros modificados por preparadoras de renome são pouco comuns no Brasil. No geral, esses modelos com desenho e mecânica "apimentados" costumam ter as vendas restritas a consumidores europeus, em maioria. Mais que a esportividade, porém, é o caráter exclusivo que motivou a Mercedes-Benz a trazer para o Brasil a versão Brabus Xclusive do pequenino Smart Fortwo. No início de novembro, a marca da estrela, que controla da Smart, passa a oferecer o carrinho de dois lugares modificado pela preparadora alemã que tradicionalmente "tempera" de forma agressiva os modelos da Mercedes.

O preço próximo de R$ 90 mil pedido pelo modelo vai certamente ressaltar bem o aspecto da exclusividade. Afinal, as versões Coupé e conversível (Cabrio) são significativamente mais acessíveis: R$ 57.900 e R$ 64.900, na ordem. Tudo bem que a versão Brabus Xclusive empresta ao minicarro um visual ainda mais marcante, além – é lógico – de uma mecânica mais ‘divertida’. Nada, porém, que justifique uma distância tão grande de preços. O valor do Fortwo Brabus emparelha, por exemplo, com os R$ 92.500 pedidos na versão de entrada do Mini Cooper. Já o recém-lançado Fiat 500, outro rival entre os ‘fun cars’, sai por R$ 68.970 na versão topo de linha Lounge Dualogic.
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Pimenta nos olhos

Mas independente do preço, sem dúvida o carrinho é bem mais expressivo visualmente com as mexidas da Brabus. Como uma típica peça de loja de grife, o Fortwo Brabus Xclusive exibe ‘etiquetas’ por toda a carroceria. Na frente, o para-choque, mais encorpado, traz um spoiler na base e uma tomada de ar central maior, com os faróis de neblina embutidos nas pontas. Já o conjunto óptico principal aparece com molduras escurecidas, que dão um ar mais ‘bruto’ ao modelo. Uma plaquinha metálica dentro da grade frontal mostra a assinatura da Brabus.

Nas laterais, saltam aos olhos as enormes rodas de liga leve aro 16 e 17 na frente e atrás, calçadas por pneus de perfil baixo. Uma saída de ar, instalada acima do para-lamas traseiro esquerdo, compõe a proposta mais agressiva do desenho. No lado direito, mais uma indicação da preparadora: o duplo ‘B’ da Brabus aparece destacado na tampa do tanque de combustível. Na traseira, os destaques são o spoiler na base do para-choque e o duplo escape cromado, que fica próximo do chão, bem no centro. A mesma plaquinha da grade frontal é reproduzida na base da tampa do porta-malas, à direita.

Por dentro, as modificações da preparadora alemã também valorizam a esportividade. Os bancos forrados de couro preto tem apoios laterais mais pronunciados. O encosto de cabeça é integrado ao assento e traz o duplo ‘B’ impresso em alto relevo. No quadro de instrumentos, o nome Brabus aparece impresso e destacado ao centro. A manopla do câmbio também é estilizada, assim com o volante, que tem raio menor e formato mais anatômico para o encaixe das mãos. Pedaleiras de alumínio, tapetes de veludo, frisos prateados e cobertura parcial de couro no painel dão o toque final ao interior.
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Suspensão rebaixada e cavalos adicionais

Uma mudança apenas estética seria pouco para emprestar ao Fortwo Brabus um ar esportivo. Por isso, a preparadora tratou de aprimorar a engenharia do modelo para deixá-la mais agressiva. O pequeno motor turbinado de apenas 999 cm³, três cilindros em linha, 12 válvulas e turbocompressor, acomodado à frente do eixo traseiro e sob o piso do porta-malas, foi recalibrado com alterações no mapeamento. As mudanças elevaram em 14 cv a potência e em 2,1 kgfm o torque, que desenvolvem máxima de 98 cv a 5.500 rpm e 14,3 kgfm a 3.250 giros. O gerenciamento é feito por um câmbio automatizado sequencial de cinco marchas, com hastes (paddle-shifts) atrás do volante para trocas manuais.

A Brabus também encurtou em 20% a primeira e a quarta marchas da transmissão para oferecer maior agilidade nas trocas. E a última modificação de engenharia foi na suspensão. A preparadora aplicou molas esportivas que rebaixaram o conjunto em 10 milímetros e o centro de gravidade da carroceria para deixar o Smart Fortwo mais grudado no chão nas manobras. O resultado das mexidas fica explícito nos números de desempenho. O modelo de 780 quilos e baixa relação peso/potência de 7,95 kg/cv arranca de zero a 100 km/h em 9,9 segundos, um segundo a menos que na versão Coupé ‘normal’. Já a velocidade máxima sobe de 145 km/h para 155 km/h – limitada eletronicamente. Isso com um consumo extremamente baixo de 19,2 km/l, segundo a fabricante.
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Pacote de série prima pela segurança

As mudanças feitas pela Brabus pouco ampliaram o conteúdo oferecido de série, que já é bem completo desde as versões Coupé e Cabrio do Smart Fortwo. Apenas o sistema de aquecimento para os bancos foi adicionado. A lista de equipamentos reúne ar-condicionado, direção elétrica, trio e rádio/CD com MP3 e subwoofer. Mas é o pacote de segurança que impressiona. Há controles eletrônicos de estabilidade e de tração, freios com ABS, EBD, assistente de frenagem de emergência e quatro airbags – duplos frontais e laterais, para cabeça e tórax, embutidos nos assentos.

O minicarro dispõe também do interessante Hill Start, recurso que mantém os freios acionados por alguns segundos em rampas íngremes, para que o veículo não se mova no momento em que o condutor tira o pé do pedal do freio para pressionar o acelerador. A engenharia sofisticada do pequenino modelo inclui ainda o sistema Tridion, que dispersa uniformemente pelo monobloco a energia produzida em colisões.

A Mercedes-Benz não sabe ainda quantos unidades do Fortwo Brabus conseguirá emplacar por mês por aqui. Mas marca da estrela está animada, sobretudo com o desempenho das versões Coupé e Cabrio. Juntas, as duas configurações já renderam 741 emplacamentos de abril, quando foram lançadas, até setembro. Isso com apenas duas revendas da Smart, ambas em São Paulo. A boa saída inclusive antecipou a abertura de mais três concessionárias da marca, que serão inauguradas até o fim de dezembro em Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Mas mesmo se não tiver uma grande vendagem, a versão Xclusive, com assinatura da Brabus, terá a importante missão de atrair olhares nas vitrines das lojas. E vai faze-lo com propriedade.

Primeiras impressões

O Fortwo é um carro ‘fashion’. Por onde passa, atrai olhares curiosos. E o que mais desperta essa atenção no modelo são as dimensões reduzidas. Os curtíssimos 2,69 metros de comprimento fazem do minicarro um modelo único. No caso do Brabus Xclusive, a proposta ganha apenas um tempero adicional. Trata-se de uma versão com visual e desempenho mais agressivos. O perfil essencialmente urbano do Fortwo permanece. Por outro lado, a diversão ao volante é maior.

A bordo do carrinho, chama a atenção o ambiente lúdico e que se propõe funcional. Há porta-objetos bem distribuídos e, apesar do revestimento em couro nos bancos e na base do painel, oferecidos de série no Brabus, a maioria das peças são de plástico rígido, sem muito glamour. Dois relógios analógicos, um para o conta-giros e outro para as horas, ficam centralizados no topo do console central e são giratórios. A ignição fica atrás da manopla do câmbio, em posição incomum.

Toda a preparação estética feita pela Brabus fica destacada dentro e fora do veículo. Mas é com o motor acionado que as mudanças ficam mais evidentes. E convencem. O pequeno bloco de 999 cm³ empurra o monovolume subcompacto com grande agilidade. Os giros sobem rapidamente ao menor toque no pedal do acelerador e o motor se mantém sempre cheio e pronto a entregar o torque máximo de 14,3 kgfm – despejado por inteiro aos 3.250 giros.

No curto teste drive, realizado em um trecho ainda em obras do Rodoanel paulistano, o ajuste feito na suspensão se mostrou afinado. Tanto em retas quanto nas curvas fechadas, a carroceria se manteve firme no asfalto, sem pregar sustos. Nas acelerações, as borboletas para trocas manuais de marcha foram úteis. No modo automático, a transmissão robotizada apresentou os tradicionais trancos produzidos por esse tipo de câmbio.

Para um carrinho do gênero, com a proposta de ser urbano e divertido de guiar, faltou ao Fortwo um pouco mais de conectividade, ainda mais na versão Brabus, que terá preço próximo de R$ 90 mil. O sistema de som das unidades importadas para o Brasil tem rádio/CD com MP3 e subwoofer, mas não oferece conexão Bluetooth para celulares nem entradas USB, auxiliar e para Apple iPod – já disponíveis no modelo vendido na Europa. Ainda assim, o Fortwo diverte. E com uma dose extra de emoção no modelo modificado pela Brabus.
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Fonte e mais fotos: Carsale
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Mensagem por C-220 Qua 21 Out 2009 - 11:33



A diferença de desempenho e tão pequena comparado com a de preço que é tão grande.
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